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segunda-feira, agosto 29, 2011

desde o esforço do amor até a feitura do pão

Vivemos um era em que a sensualidade é muito valorizada e isso não significa sexualidade nem tampouco vulgaridade. A sensualidade não deve ser classificada com todo esse peso de conotação sexual. Sensualidade é vida, mas não necessariamente sexo. Ter um approach mais sensual nos leva a ter uma vida mais satisfatória e plena. Se você conseguir canalizar adequadamente seu estado mental, poderá tornar qualquer experiencia sensual: apreciar uma refeição, observar a própria respiração, ou a de alguém. A sensualidade envolve uso dos sentidos, mais além, já que, ao trazer a experiencia para o nível da consciência e da intuição, aquele momento transcende a sensação. 
Sensualidade é uma forma de permitir que a paixão e a reverência entrem em sua vida - uma vida que passa a ser mais gratificante e apreciada, até mesmo nos momentos mais difíceis.
Enquanto a sensualidade é a qualidade de agradar aos sentidos, a sedução poderia ser definida como a capacidade de atrair, encantar, fascinar o outro com o intuito de alcançar determinados objetivos. 
Visto dessa forma, a sedução faz parte das relações de todos os tipos. Não é só do homem que deseja seduzir a mulher. Nós todos, buscamos seduzir nossos interlocutores para que haja melhoria na convivência, ou na produção, por exemplo. A deriva está em ressaltar que a moralidade da sedução depende dos impactos apresentados sobre os indivíduos envolvidos em longo prazo, e não no ato por si só. Não é nem boa, nem má. Depende do objeto que está sendo deslocado por ela.
A sensualidade da mulher moderna está na sua postura, não nos pedaços expostos do seu corpo; está na convicção sobre o seu direito à integridade, ao respeito, à oportunidade. Parece boboca, mas não é. Há sensualidade na firmeza de uma mulher, porque ela é suave, não ofende, não agride o espaço.
Há o sensual, o sexual e o vulgar. Podem habitar o mesmo continente, mas não são separados por barreiras geograficas bem demarcadas. 
A vulgaridade é burra, a sexualidade é necessária, a sensualidade é divina.
Sensualidade é saúde, movimento suave, olhar plácido, sorriso sincero, palavra bem colocada. É o senso de beleza precisa, sem artifício, sem exagero, com cuidado, atenção. É natural, é isso, a sensualidade é o ar de naturalidade. É a matéria-prima do poeta, e há quem o seja sem nunca ter escrito um só verso.
E explorar o caminho sensual de uma relação pode ser encatador.

segunda-feira, agosto 22, 2011

Uma leve impressão de que, se der errado, vai dar tudo certo.
Não chega a ser otimismo, menos ainda inocência. Talvez calmaria.
É como falam por aí, pra fazer Deus rir, basta dizer seus planos.

sábado, agosto 20, 2011

Superego (al. Überich, "supereu")

Incrível como funciona, com tudo: é muito mais fácil você se determinar a conseguir uma certa coisa, porque duvidam da sua capacidade, do que por meio do incentivo, propriamente positivo.

Designa na teoria psicanalítica uma das três estruturas do aparelho psíquico. É a parte moral da mente humana e representa os valores da sociedade. O superego divide-se em dois subsistemas: o ego ideal, que dita o bem a ser procurado; e a consciência moral, que determina o mal a ser evitado. 
O superego tem três objetivos: 
1. inibir (através de punição ou sentimento de culpa) qualquer impulso contrário às regras e ideais por ele ditados (consciência moral)
2. forçar o ego a se comportar de maneira moral (mesmo que irracional) 
3. conduzir o indivíduo à perfeição - em gestos, pensamentos e palavras (ego ideal)
O superego forma-se após o ego, durante o esforço da criança de introjetar os valores recebidos dos pais e da sociedade a fim de receber amor e afeição. Ele pode funcionar de uma maneira bastante primitiva, punindo o indivíduo não apenas por ações praticadas, mas também por pensamentos; outra característica sua é o pensamento dualista (tudo ou nada, certo ou errado, sem meio-termo). O superego nem sempre é consciente, muitos valores e ideais podem ser despercebidos pelo eu consciente.

terça-feira, agosto 09, 2011

há sempre um lado que pesa e um outro lado                                                                            que flutua